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“Meu Corpo Meu Amigo”

“Meu Corpo Meu Amigo”

Livro Infantil de prevenção ao abuso sexual

Este livro foi pensado e planejado na prevenção de abusos a crianças a partir de 4 anos, considerando a importância de reconhecer que os sentidos são uma forma de proteção do nosso corpo, os quais a ensinam a perceber os sinais de alerta diante de potenciais riscos, oferecendo oportunidades de diálogos entre a criança e o adulto. 
Recomendamos que seja impresso para que a criança possa interagir e expressar seus sentimentos, oportunizando assim um dialogo entre o adulto e a criança. 

REPRODUÇÃO E VENDA EXPRESSAMENTE PROIBIDAS!!

Viviane Vaz

Sou esposa do Evandro e mãe do Kaleb  Rafael, ocupo a cadeira 16 da Academia Feminina de Letras e Artes de MS, Missionária da Primeira Igreja Batista, Psicanalista e coordenadora do Projeto NOVA, lugar onde me realizo alcançando, atendendo e amando!

Intagram: @vivismvaz
Email: vivi.vaz@gmail.com
 

Débora Amaro

Sou Missionária cristã, acadêmica de Teologia e Pedagogia, escritora e Educadora Social no Projeto NOVA, lugar onde estou diariamente com várias crianças lindas, ligadas no 220 e cheias de vida! Este é meu segundo livro.

Instagram: @deboraamaro 
Email: deboraame16@gmail.com
 

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Campanha conscientiza sobre combate ao tráfico humano

Campanha conscientiza sobre combate ao tráfico humano

Você sabe o que é tráfico humano? Já parou para pensar nisso? Será que ele acontece no Brasil? Em Mato Grosso do Sul? Vamos falar sobre isso?Espera-se que a resposta certamente seja sim. Entenda porquê:

A localização geográfica de Mato Grosso do Sul facilita não apenas contrabandos e entrada de drogas, mas também o tráfico de seres humanos, que em três anos* vitimou 63,2 mil pessoas no mundo, sendo pelo menos 5,8 mil na América do Sul e outras 3 mil no Brasil segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) através do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC).

Mas esses números revelam apenas os casos detectados e de alguma forma combatidos pelas autoridades. Estima-se que em todo globo, 21 milhões de pessoas ainda vivem sob sistema de exploração originado pelo tráfico humano**. E mais que isso, todos os anos, ao menos 1 milhão de pessoas são traficadas***.

A expressão “tráfico de pessoas” significa o recrutamento, o transporte, a transferência, alojamento ou acolhimento de pessoas feito através de ameaça, coação, rapto, fraude ou engano, abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade social para fins de exploração.

Vale ressaltar que maior parte das pessoas traficadas são mulheres ou meninas adolescentes, levadas para outros países principalmente para serem exploradas sexualmente em casas de prostituição. A cada 10 pessoas traficadas 8 são mulheres, homens geralmente têm sua mão-de-obra usada em trabalhos escravos ou similares.

Em relação às crianças, os traficantes olham para as que estão entre 0 e 2 anos de idade e  pensam na adoção ilegal internacional. As crianças de 3 a 7 anos em geral são traficadas para remoção de órgãos. Dos 7 anos acima já são vendidas para fins de exploração sexual ou trabalho escravo.

E porque falar disso agora? Porque em julho, o dia 30 está instituído desde 2013 com o Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas. E aqui em Mato Grosso do Sul o projeto NOVA, luta contra a exploração sexual em suas diversas formas: prostituição, tráfico de pessoas, abuso sexual infantil.

Para este ano, a campanha Coração Azul, da ONU, que é voltada contra o tráfico de pessoas, será usada pelo projeto em ações próprias e que serão desenvolvidas em redes sociais com textos, imagens e vídeos com informações impactantes para a sociedade.

A coordenadora do Projeto NOVA, Viviane Vaz, explica que ao cuidar de sequelas em vítimas do tráfico interestadual e internacional de pessoas, percebeu o quanto a desinformação do assunto faz com que as mulheres acreditem que podem “mudar de vida” quando estão mesmo entrando numa cilada.

“Elas nem entendem direito que foram vítimas de tráfico, porque acham que a escravidão inclui uma violência física muito grande, ou que alguém a obriga a fazer determinadas coisas, mas o fato é que os traficantes envolvem a vítima de tal forma que ela se sente responsável pela tragédia que sua vida se transformou, como se ela estivesse escolhendo aquela situação”, ressalta.

Além disso, afirma que “em geral a própria situação de pobreza e baixa autoestima leva essas mulheres vítimas a consentirem o abuso, na esperança de uma nova oportunidade de vida. Mas se deparam com mais decepções, frustrações e muita humilhação. O coração de uma pessoa explorada fica tão dilacerado que necessita que um cuidado a longo prazo, com atendimento médico, psicológico e social.”

Mas então, o que fazer? Promover e divulgar informações ajudam a alertar e prevenir pessoas desse crime, bem como a conseguir identificar casos de tráfico. Assim, informação é sempre a melhor estratégia, já que a pobreza, a falta de conhecimento sobre o assunto e os tabus relacionados a isso tornam qualquer um de nós uma vitima em potencial.

Contamos com seu apoio nessa luta!

Por Lucia Morel

 

* Referente aos anos de 2012, 2013 e 2014 conforme dados do UNODC de dezembrode 2016;

** Dados do Parlamento Europeu divulgado em setembro de 2016;

*** Número estimado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

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Projeto Nova em Porto Murtinho

Projeto Nova em Porto Murtinho

Porto Murtinho é uma cidade encantadora para quem chega de fora, um local isolado e pouco visto inclusive pelo próprio estado. Com um por do sol inesquecível, ruas limpas, bem arborizadas, repleta de monumentos lindos e cheios de histórias para contar.

Os mitos a cerca da exploração sexual infantil na cidade são muitos, mas a realidade já tem mudado desde que As casas de prostituição em Porto Murtinho, foram fechadas em 2005 após escândalo de repercussão nacional. Hoje ainda recebem muitas profissionais do sexo, que trabalham como acompanhantes dos turistas que vem para o turismo da pesca no Rio Paraguay. Sabe-se que alguns turistas ainda procuram “novinhas” na cidade e infelizmente ainda encontram, aliciadas as vezes pelos próprios pais junto a algumas pousadas locais. 80% da população vive abaixo da linha da pobreza, sem emprego e a maioria da população está exposta ao turismo sexual.

Uma equipe do Projeto NOVA esteve na cidade de Porto Murtinho a convite de uma igreja local, nos dias 14 a 18 de junho de 2017, realizando articulações com as redes publicas de proteção aos direitos da criança e adolescentes, com vistas ao enfrentamento do abuso e exploração sexual infantil na região de fronteira.

“o trabalho que essa equipe está fazendo é excelente, porque é até uma vergonha da nossa parte porque não estamos fazendo nada, uma lição de vida” Solange Pereira – Hotel Pantanal. Falando sobre o trabalho que o Projeto Nova está se propondo a fazer.

“Podemos nos doar um pouco mais enquanto sociedade para realizar ações como essas, um pouco do nosso final de semana, ou nas horas vagas fazer algo para proporcionar paz pra os que estão sofrendo.” Erasmo Duarte – Coordenador do Bolsa Família

Existe uma cultura do ‘eu vou te contar mas você não conta pra ninguém.’ E nessa muitos casos vão seguindo acobertados pela própria sociedade. Segundo a Nicanora Campos –  Coordenadora do pólo da UFMS, afirma que “a vulgarização por parte da própria família, e quando se expõe já está vulnerável a exploração, o problema está na própria concepção de família!”

A equipe que visitou a cidade foi composta pela coordenadora Viviane Vaz, e sua  assessora Flávia Fernandes, além de duas técnicas de serviço social, Glória Eduarda Soterio e Neide Nascimento , que concluíram a grande necessidade de políticas públicas eficientes e atuantes que ofereça aos cidadãos porto-murtinhensse os direitos garantidos, e que hoje conta com um numero muito reduzido de equipe multidisciplinar pra atender a grande demanda local. E esse projeto chega pra somar na articulação junto as redes de proteção para o enfretamento das problemáticas, numa proposta de prevenção e empoderamento da população, inclusive ações de tratamento as conseqüências da violência sexual. Um trabalho em conjunto com a rede pública e instituições locais será realizado a partir do segundo semestre de 2017.

 

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PROSTITUIÇÃO: Procura-se local seguro!

PROSTITUIÇÃO: Procura-se local seguro!

Por Evandro e Viviane Vaz

Fotografia: Patricia Paula

Considero providencial e urgente falar de um assunto ignorado pelo senso comum, a prostituição. A atividade de comercializar o próprio corpo é um tabu histórico carregado de ojeriza e preconceito contra os que tais coisas praticam, e essa aversão, não raro bloqueia nossa capacidade de amar os que se perderam nas trevas de seus próprios atos. A maior causa da prostituição nos tempos em que vivemos é principalmente a necessidade de dinheiro. Mas existem inúmeras questões psicológicas envolvidas que impulsionam uma pessoa a vender seu próprio corpo, tais como perfil social, histórico familiar, baixa auto-estima, dependência química, patologias, obsessão e compulsão, dentre outras. Vale acrescentar que a atividade no Brasil é legalizada, uma tendência mundial, haja vista que em outros países além de legal, é reconhecida como profissão com vários direitos assegurados. Se verificarmos o fato de que a humanidade sempre considerou a mulher como ser inferior, e que a mídia também tem seu papel fundamental em ressaltar o corpo feminino como veículo de propaganda para a venda de produtos e entretenimento, e que uma maioria se prostitui como forma de sobrevivência, já é possível entender muitas coisas. Mesmo assim não se pode negar a existência de outros fatores recorrentes, tristes e determinantes, ocultos por trás do que as pessoas geralmente imaginam. O que leva uma criança de 8 anos a acreditar que um ato sexual vale um pedaço de pão? O que haveria na mente de uma menina que sempre foi obrigada a prestar favores sexuais ao próprio pai, e descobre que pelo menos pode ganhar um sorvete com isso? O que sente uma criança que é surrada porque contou sobre um abuso sofrido? Porque ela foi chamada de vadia quando contou que o tio mexeu com ela? Talvez você não saiba, mas o abuso sexual na infância é muito comum entre a prostituição tanto masculina como feminina. Conforme a freqüência e a gravidade da situação de abuso sofrida, a reinserção social é complexa e trabalhosa, e de igual maneira, constituir família, estudar ou ter uma carreira profissional. Os antídotos para os desdobramentos sociais recorrentes da prostituição são vários, dentre eles ações governamentais que possam melhorar a realidade social daqueles que querem deixar a atividade, bem como ações sociais de incentivo a escolaridade e oportunidades de crescimento intelectual e profissional. Também, uma sociedade que tenha atitudes de aceitação para com essas pessoas portadoras de tamanho desgaste físico e emocional. Locais que proporcionem ações terapêuticas, ambientes seguros para serem ouvidos e receberem oportunidades onde um remédio especial é administrado em doses homeopáticas, o amor, uma vez que somente este pode oferecer acolhimento e aceitação. A infância outrora amputada pode ser superada, através de ações que resgatem o lado puro das coisas simples, por exemplo: oferecendo pequenas comemorações, cartões, presentes, passeios, demonstrações de afeto, coisas que resgatem a alegria infantil que se perdeu. Pequenos detalhes como a pureza de um abraço, um ombro amigo oferecido sem interesses, a presença segura de homens decentes e piedosos, incentivo de novos sonhos e ensinos, proporcionam imenso valor para aqueles que tanto sofreram com o desprezo e querem encontrar refúgio e aceitação. A morte que tão próxima rondava suas vidas poderá se transformar lentamente em alegria pela vida.

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INFÂNCIA A VENDA – Exploração Sexual Infantil

INFÂNCIA A VENDA – Exploração Sexual Infantil

Por Evandro e Viviane Vaz

Fotografia: Patricia Paula

Entende-se por exploração sexual um indivíduo obter lucro com a atividade sexual de outro. Trata-se de um crime hediondo segundo o código penal brasileiro: lei nº 12.015. Vamos destacar algumas formas mais comuns. O crime de rufianismo popularmente conhecido como cafetinagem. Crianças são vendidas pelos responsáveis para suprir a extrema pobreza de suas famílias. Outro crime mais comum do que se imagina: o tráfico de pessoas para fins sexuais. Pessoas subtraídas de seu ambiente e seu corpo comercializados. Gente de alma violada e amputada do seu destino, sua identidade deformou-se. Outra forma de exploração é a pornografia infantil. A saber, a produção, utilização, exibição, comercialização de material (fotos, vídeos, desenhos) com cenas de sexo ou com conotação sexual das partes genitais de uma criança. Tem sido muito explorada, sobretudo em nossos dias, onde o acesso a rede mundial se dá rapidamente por dispositivos móveis e multifuncionais, onde internautas acessam e compartilham conteúdos. A grande pergunta é: o que a sociedade e o estado tem a haver com tudo isso? A tarefa da sociedade é denunciar e exigir ações para o cuidado desses feridos, demonstrando sensibilidade diante de suas terríveis histórias fazendo com que encontrem meios de se locomover em suas existências, com qualidade de vida e autonomia. É papel da sociedade e do estado combater essas formas de degradação humana, se manifestando, atuando como formadora de opinião e que não compactua com qualquer tipo de violação humana. O amor prático tem que ser nosso cotidiano durante a jornada de vida. Os sofrimentos decorrentes da exploração sexual, da violência e da rejeição, fazem os sobreviventes imaginarem um mundo sem nenhuma esperança! O estado precisa ser mais eficaz no cuidado e humanizando o atendimento com uma escuta especial que não revitimiza a pessoa violada, independente da origem ou natureza. Ser local seguro para todos, onde o ferido é aceito, ouvido, compreendido e encorajado a mudar, um ambiente de sigilo e cumplicidade. É imprescindível não expor a identidade nem rotular as vítimas dentro da própria comunidade.

Seja um agente de transformação não só da nossa sociedade, mas também de proporcionar que pelo menos uma vida que seja liberta da exploração! Denuncie através do número 100, ou pelo aplicativo “Proteja Brasil”

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Violência na Escola

Violência na Escola

Fotografo: Alex Cunha Ribeiro

Com toda a discussão envolvendo as questões de violência e indisciplina nas escolas públicas de Mato Grosso do Sul, vem a lembrança de meu trabalho de conclusão de curso sobre os adolescentes e a violência.  Encarar o assunto sempre traz a minha mente o desejo de estudar as dinâmicas e fenômenos. Um princípio que assimilei com minhas observações, é que a violência é um comportamento aprendido, com isto tenho obtido respostas a problemática.

Vide o fato de que a infância e adolescência são momentos únicos na vida de uma pessoa. Daí a necessidade de proteção, para a construção do self (ser) e toda sua relação com o mundo de maneira integral. Com o corpo e mente em desenvolvimento, cada detalhe vivido determinará seu futuro. Baseado nisso que até os 18 anos, não se tem tantas responsabilidades, já que essa mente está vulnerável a receber os principais ensinamentos para a vida toda. Dentro desse processo a escola e a família conjugam esse momento tão essencial, norteando esta pessoa juntamente com sua própria personalidade, dons e talentos únicos.  A dependência é uma característica da infância e adolescência, A medida que o desenvolvimento progride, a criança tem um ego relativamente integrado, e com a sensação de que o núcleo do si-próprio habita o seu corpo. Ela e o mundo são duas coisas separadas. A etapa seguinte é conseguir alcançar uma adaptação à realidade. Nesse processo é possível e preciso empodera-los no que diz respeito aos princípios, direitos e deveres, que o definirão enquanto ser humano.

Uma criança que assiste violência num aparelho eletrônico, que vivencia a violência dos pais, que sofre maus-tratos em casa, que aprende a política do “bateu levou”, obviamente irá reproduzir tais atitudes entendendo que essa é a função e a forma de SER do humano. Ao chegar na escola, essa violência é aguçada pois em comunidade que se aflora os problemas de relacionamento, e irá solucionar da maneira que este aprendeu.

Ao ouvir relatos de crianças que abusam de outra criança, vejo que essa criança que cometeu tal ato libidinoso foi vitima de algum abuso também já que isso não é nato ao ser humano, ela reproduz algo que vivenciou.

Qualquer tipo de violência seja física, psicológica, moral ou sexual, gera alguma forma de deficiência (cognitivo, comportamental ou social), ainda é possível incluir as crianças que nascem com algum tipo de desordem ou deficiência como resultado de agressões às mães durante a gravidez. Questões psicológicas e intrínsecas do self, em decorrência de um senso de raiva ou injustiça em relação a figuras percebidas como maléficas. Pessoas agressivas apresentam déficit na internalização de figuras boas, além de um déficit egóico, que se caracteriza por uma ausência da capacidade de reflexão do self e da capacidade de pensar, o que causa implicações diretas na regulação de emoções.

O Estatuto da Criança e Adolescente diz é dever da família, da sociedade e do estado proteger os direitos destes, entretanto é mais fácil abster-se esperando que o outro o faça, e ninguém toma a responsabilidade para si. Seja na Família, na sociedade ou no estado, em algum deste eu e você estamos inseridos, por tanto esse dever é nosso. Não só da escola ou da família, como sociedade podemos e devemos fazer algo para lutar pelos que não sabem que têm direitos, pelos que são reproduções de adultos doentes emocionalmente.

O professor no caso tem um papel essencial pois causa empatia de alguns e pode se tornar agente de proteção, quando percebe os sinais de um aluno com possível conflito interno e registra esse fato, podendo encaminhar para um acompanhamento adequado para a situação. Não cabendo a ele, o papel de realizar o julgamento da situação, muito menos a psicoterapia necessária, o ser agente de proteção serve como um sinalizador para o caminho da restauração.

Meu bom senso me diz. Saber que devo respeito à autonomia, dignidade e identidade do educando, e na prática procurar coerência com esse saber, me leva inapelavelmente à criação de algumas virtudes ou qualidade sem as quais aquele saber vira inautêntico, palavreando vazio e inoperante. De nada serve, a não ser para irritar o educando e desmoralizar o discurso hipócrita do educador, falar em democracia e liberdade mas impor ao educando a vontade arrogante do mestre.” Paulo Freire

A escola pode propiciar a construção da resolução conflitos gerando habilidades sociais, através de um dialogo humanitário, respeitando as diferenças, buscando soluções em comunidade, oferecendo informações preventivas, proporcionando responsabilidade diante dos prejuízos causados e ressaltando dignidade do educador como profissional idôneo.

É possível transformar o ciclo de violência num ciclo de amor!

 

Viviane Vaz
Psicanalista, Missiologa, Escritora,
Coordenadora do Projeto NOVA

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Livro “Infância Amputada”  – O cuidado de sobreviventes da violência sexual e prostituição – por Viviane Vaz

Livro “Infância Amputada” – O cuidado de sobreviventes da violência sexual e prostituição – por Viviane Vaz

“A infância deveria ser pura e inocente, protegida de quaisquer constrangimentos e traumas. Vê-se violada e rompida. Aqui chamamos de amputada. Afinal, muitos sofreram com a violência dos abusos, aliciamentos e explorações. É notável, que todo o acolhimento e amor dispensados às vítimas não traz de volta o tempo perdido. Terão de conviver com as marcas do passado pelo resto de suas vidas. Nada irá apagar de suas mentes o que aconteceu, as cenas terríveis vividas. Amputação também é algo que pode ser cicatrizado, pode ser tratado para que não comprometa o restante do corpo. Pode gerar resiliência no caráter, sendo fonte de superação a fim de que possam conviver com seu histórico, a descoberta de que a força e a superação estão em si mesmos. Para que isso aconteça, é necessário que as pessoas sejam muitos mais do que portadores de benefícios e boas intenções. Se tornem agentes de cura na vida dessas pessoas. Apresentamos aqui, formas de auxiliar, acolher e alcançar o coração de vítimas de violência, abuso e exploração sexual.”

Como adquirir:

  • Versão ebook pela Amazon: Clique aqui
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Diagnóstico Social

Diagnóstico Social

Por Christiane Zubcov

O Projeto Nova é voltado especificamente para mulheres vítimas de violência doméstica e abuso sexual, sujeitadas ao subemprego, a informalidade e muitas vezes como única condição de sobrevivência, ainda na adolescência lançadas a prostituição, ao tráfico de drogas, dentre outras formas de trabalho que desrespeitam a dignidade da pessoa humana.

Há vários estudos que descreve o impacto a curto e longo prazo do abuso sexual. O fenômeno é considerado um fator de risco com várias consequência, tais como: a ansiedade e a depressão, queixas somáticas e problemas escolares, transtorno de estresse pós-traumático, comportamentos regressivos, autolesão, tentativa de suicídio, problemas com relacionamento sexual, prostituição e promiscuidade, abuso de substância como álcool e drogas, fenômeno da multigeracionalidade, onde existe a tendência da violência sofrida quando criança ser transmitida por meio de comportamentos desta quando adulta, aos seus filhos.

A violência que atinge essas pessoas inibe sua espontaneidade criadora (autonomia) para verem novos horizontes, sem que precisem se violentar, visto que já vivem abusos ao longo de sua história. O meio é cruel, para realização de seus sonhos de crescer e escolher sua profissão.  A deficiência causada pela violência gera dificuldades de concentração, bloqueando o desenvolvimento de novas habilidades, dificuldades de relacionamento social, e de conquistas profissionais, sentimento de culpa e vergonha. Neste ciclo, seus filhos, sobrevivem a esta desproteção desenvolvendo defesas como tornar aceitável, e normal o que está destinado a eles, estratégia esta de sobrevivência contra uma variedade de agressões.

A prostituição é a renda mais comum dentro do contexto das vítimas de violência e se tornam vulneráveis a exploração sexual, sendo reconhecida como ocupação regular, fazendo parte da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). Os profissionais do sexo podem contribuir, com a Previdência Social, tendo direito a salário-maternidade, auxílio-doença e aposentadoria. Contudo, manter estabelecimento em que ocorra exploração sexual é proibido por lei, como prevê o artigo 229 do Código Penal, ou seja, a prostituição não é ilegal, mas a exploração e o incentivo à prostituição é contrária.

Ações estão sendo desenvolvidas contribuindo para a reestruturação emocional e social, geração de renda de forma a permitir o exercício de sua cidadania, contudo, existe a necessidade de trabalhar a família como um todo.  Percebe-se uma necessidade grande de se encontrar a autoestima desejo de autoconfiança, independência, liberdade, reputação ou prestígio, reconhecimento e atenção. A frustração destas necessidades produz sentimentos de inferioridade, de fraqueza e de inutilidade.

Ao procurar combater o desemprego não basta apenas oferecer um curso de capacitação profissional e adentrar em um curso, considerando que as “deficiências intelectuais sociais” acabam por desmotivar e desistir de tentar novos caminhos. É necessário oferecer capacitação adequada e humanizada, com um fator primordial o acolhimento dos profissionais para garantir a credibilidade e consideração à mulher em situação de violência doméstica.
É certo que por meio de ações humanitárias, oportunidades e atendimento especializado é possível influenciar essas mulheres positivamente, gerando sentimentos de autoconfiança, independência e liberdade, afim de que desenvolvam sua cidadania e se estabeleçam economicamente.
Considerando o grande índice de abuso sexual e utilização de drogas e violência deste a infância, há necessidade de uma intervenção junto às crianças assistidas pelo Projeto Nova, visando à proteção e impedimento de tais situações, por meio de um processo educativo, para que as relações entre homens e mulheres sejam construídas desde cedo, bem como enfatizar os direitos e deveres na sociedade.

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Cruzadinhas para Concursos reverte porcentagem para o Projeto NOVA

As Cruzadinhas para Concursos Ltda surgiram da ideia de um concursando, já servidor público, que vinha se preparando para a disputa de uma vaga de maior renome na carreira pública e que durante suas férias de fim do ano de 2009 com a família viu a necessidade de continuar no ritmo de seus estudos, mas de uma maneira diferente, já que se encontrava em um período não muito oportuno para seguir no método tradicional de estudo, uma vez que não gostaria de perder o tempo de qualidade que teria com seus familiares naqueles dias. Diante de tal necessidade e após buscas e pesquisas sem sucesso para atendê-lo, veio então a ideia de se ter um material de complementação e fixação do conteúdo a ser estudado, que permitisse unir o útil ao agradável, podendo ser aproveitado inclusive nos pequenos espaços de tempo disponíveis no dia a dia. Como adepto das tradicionais cruzadinhas, inclusive na viagem realizada para as mencionadas férias, veio então a visão de se ter periódicos de palavras cruzadas das principais matérias voltadas especificamente para concursos públicos. Com isso, mobilizou-se em comentar a ideia com vários colegas concurseiros que se encontravam em situações parecidas (êxitos obtidos em vários concursos, porém sempre almejando algo melhor) e resolveram então, preparar da melhor forma possível, em linguagem objetiva, de concurseiro para concurseiro, as CRUZADINHAS PARA CONCURSEIRO.
Parte das vendas das cruzadinhas serão revertidas para o Projeto NOVA. Não é uma ideia incrível? Então passe por lá e se cadastre no site.

http://www.cruzadinhasparaconcursos.com.br//

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Conferencia Missionária 2012

Vídeo institucional feito para a Conferencia Missionária da Primeira Igreja Batista em Campo Grande em Setembro de 2012.

Os dados apresentados são referentes a data apresentada.

 

 

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