admin

Faça sua doação

O Projeto NOVA atua na promoção da qualidade de vida através do atendimento psicossocial à pessoas sobreviventes do abuso.

É um programa da FUNASPH – Fundação de Assistência a Pessoa Humana, entidade sem fins lucrativos que promove a defesa dos direitos das crianças e contribui para o seu desenvolvimento. Os programas dependem integralmente de contribuições de pessoas físicas e jurídicas, organizações e vendas de produtos licenciados.

Faça sua doação:

Contato: (67) 334-4200 (Whatsapp)
PIX para Doações: 67999748272

Posted by admin in Notícias
Abuso Sexual na Infância – Olhar sob a perspectiva da Criança

Abuso Sexual na Infância – Olhar sob a perspectiva da Criança

“O enfrentamento do abuso sexual que tanto assombra a infância, almeja prevenir o máximo possível que as crianças continuem sendo alvo de pessoas desprovidas de humanidade.

Vamos considerar a linguagem da criança, olhar sob a perspectiva da criança, que usam de diversas formas para se comunicar com os adultos, fala através do seu comportamento, afinal quando nasceu ninguém nunca a ensinou que tinha que proteger o corpo de algumas coisas e que existem pessoas más, o mundo delas é totalmente puro!

Ela se depara com as violações mesmo sem saber que existe a palavra “violação de direitos” capaz de achar que tem a ver com violões. Então a criança mostra sinais através no seu comportamento. Sofre mudanças emocionais porque dentro de si, algo foi rompido e arrancado de dentro dela, a inocência linda que a infância tem.

O que fazer sem essa inocência?

Os primeiros pensamentos são: “o que será que eu fiz de errado”, “sou má”, ‘sou feia” a auto-estima se torna muito baixa e acredita que não merece nada, algumas se machucam porque o corpo causou tudo isso, logo esse corpo precisa ser castigado. Punido. Algumas perdem o sentido da vida, pensam “alguém podia me matar” seria uma boa solução mesmo sem ter a mínima noção do que seja morte. Sentimentos que antes ela nunca tinha experimentado vem rotineiramente: vergonha, tristeza, raiva, medo, nojo, frustração, desanimo.

As vezes ela faz xixi na cama, mesmo já tendo 9 anos, e a vergonha a domina, seus pais acham que ela virou bebe de novo, que está chamando atenção e acrescentam culpa. As vezes a vergonha é tanta que precisa se esconder das pessoas, esconder qualquer parte do seu corpo para que ninguém olhe mais para nada dela, já que não sabe ao certo  porque seu corpo tão frágil provocou aquela situação tão ruim.

Além de tudo isso, começa a ter sensações que nunca imaginava sentir, as vezes pode sentir dor e marcas nas suas partes íntimas, sensação de prazer que antes nunca havia experimentado chegam de maneira descontrolada. Algumas meninas acham que essa sensação e os comportamentos que chamam atenção para suas partes íntimas, deve ser a maneira que as pessoas vão amá-la e valorizá-la.

Anna Freud afirma que “no abuso sexual da criança, esta não pode evitar ficar sexualmente estimulada e essa experiência rompe desastrosamente a sequência normal da sua organização sexual. Ela é forçada a um desenvolvimento fálico ou genital prematuro, enquanto as necessidades desenvolvimentais legítimas e as correspondentes expressões mentais são ignoradas e deixadas de lado

Culpa ou acusação, jamais podem ser imputadas à criança. É normal que esta apresente uma conduta sexualizada, pois foi motivada prematuramente, o que não justifica a violência sexual. Entenda que não é necessário falar para a criança sobre suas hipóteses, ouça e acredite nela, identifique o estado emocional da criança. É o que mais ela precisa agora, ofereça acolhimento, se coloque no lugar da criança e não do abusador. Quem mais precisa de ajuda é a criança, não a polícia. Aproveite o momento tão doloroso para se aproximarem ainda mais. Se forem constados os fatos, você deve pedir ajuda especializada disponível nas redes públicas de proteção à criança e ao adolescente.

Antes que isso tudo aconteça, podemos evitar a aniquilação da infância, protegendo com amor! Se esforce em dialogar olhando nos olhos, se abaixe ao nível da criança quando quiser que ela te ouça com o coração. Fale na linguagem dela sem agredir seu desenvolvimento. Perceba então, a complexidade do tema em loco e a necessidade de um maior preparo dos profissionais que trabalham na rede de atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. Humanização e empatia nos atendimentos públicos, ensino para prevenção nas escolas, sensibilidade e conscientização em toda sociedade.

Você já foi criança um dia, já brincou muito, e pensou que o mundo era colorido e sempre seria divertido, você também já foi adolescente e deve se lembrar  quantos conflitos passamos nessa fase até descobrir quem somos, lembre-se disso ao se encontrar com uma criança e um adolescente.

Lembramos que é dever da família, da sociedade e do estado JUNTOS garantirem os direitos da criança e do adolescente. Se comprometa com essa missão essencial para a vida, temos a semente de todos os sentimentos dentro de nós. A questão é qual você rega! O amor é a melhor forma de proteção.”

 

Viviane Vaz
Psicanalista, Missiologa, Escritora,
Coordenadora do Projeto NOVA
vivi.vaz@gmail.com

Posted by admin in Artigos, 0 comments

INFÂNCIA: UM GRITO DE SOCORRO

Por Viviane Vaz

A cada 8 minutos uma criança é abusada sexualmente no Brasil, segundo a Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH).  Define-se abuso pela existência de um sujeito em condições superiores (Pautado numa relação de confiança da Criança, confundindo a criança entre cuidado e violência) que comete um dano físico, psicológico ou sexual, contrariamente à vontade da vítima ou por consentimento obtido a partir da indução ou sedução enganosa. No Brasil é Considerado Crime de Estupro de vulnerável (Art. 217-A) – “Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos.” E ainda Crime de Satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente (Art. 218-A.) – “Praticar, na presença de alguém menor de 14 anos, ou induzi-lo a presenciar, conjunção carnal ou outro ato libidinoso, a fim de satisfazer lascívia própria ou de outrem.” Estima-se que no Brasil 1 a cada 5 meninas já sofreu algum tipo de abuso sexual. É o 2º tipo de violência mais comum. É impressionante saber que 2% dos casos são denunciados, desses apenas 9% são condenados. Mais ainda, quando sabemos que em 80% das denúncias, os pais, tios e primos são os principais suspeitos. São nas relações próximas que os maus tratos adquirem sua maior gravidade e frequência. Vale destacar que a pedofilia (CID.F65.4) é um transtorno de personalidade caracterizado pelo desejo sexual por crianças pré-adolescentes. Para que uma pessoa seja considerada pedófila, é preciso que exista o diagnóstico de um psiquiatra. Muitos casos de abuso e exploração sexual são cometidos por pessoas que não são possuem esse transtorno. O que caracteriza o crime é o transtorno em si, mas a atitude de violar ou explorar sexualmente uma criança ou um adolescente. O abuso sexual na infância gera inúmeros traumas e seus desdobramentos. Os mais conhecidos são, culpa e vergonha, sensação de ser mau, sujo e pouco valor, perda da confiança em outras pessoas, além de doenças psicossomáticas, vícios, limitações inter pessoais e de conquistas profissionais, impotência sexual, doenças emocionais e patológicas, compulsões (sexuais, alimentares, etc.) e suicídio. Em alguns casos ocorrem prejuízos no desenvolvimento da sexualidade, além de grande insatisfação na atividade sexual, esta última vem carregada de um sentimento de nojo durante as relações, misturando perversões nos atos com aversão das práticas, numa dinâmica de repetições doentias. Não raro, ocorrem dificuldades de relacionamento com pessoas do mesmo sexo do abusador.

Lute conosco contra qualquer tipo de abuso!

Toda criança precisa de amor e carinho verdadeiros, sem malícia e imposição. A sociedade não pode se omitir diante destas tragédias e precisa ser local de proteção, oferecendo sigilo e proteção para a vítima. Fazer justiça com as próprias mãos, agir no calor da ira e tornar públicas tais atrocidades devem ser desconsideradas. A justiça legal pertence ao estado, e a omissão também pode incorrer em delito. Serviços disponíveis como o “disque 100” devem ser divulgados a fim de que quaisquer ocorrências possam ser denunciadas sigilosamente, deflagrando ações das redes de proteção as crianças pelos órgãos regionais.

Mais informações com a psicanalista Viviane Vaz, pelo e-mail vivi.vaz@gmail.com, ou acesse o site projetonova.com.

Posted by admin in Artigos, 0 comments
O Impacto do Trabalho Voluntário

O Impacto do Trabalho Voluntário

Por Evandro Vaz

A cidade de Campo Grande há muito apresenta marcas de grandes metrópoles com trânsito embaraçoso, rotinas frenéticas e mudanças bruscas no clima, tudo num ambiente que ainda lembra e muito uma cidade com cheiro de interior. Mas por trás desta realidade corriqueira tida como normal, um submundo desconhecido pela sociedade se move sorrateiramente e nele pessoas são objetos, servem apenas para satisfação do prazer a qualquer custo. Seus gritos de socorro não fazem barulho. São as vítimas do abuso e da violência sexual.

O Projeto Nova é uma entidade dedicada ao atendimento dessas vítimas, em sua maioria mulheres e crianças. Com suas atividades iniciadas em maio de 2011, tem atualmente 32 famílias cadastradas. Após parceria IMG_5738firmada com o curso de Psicologia da UCDB – Universidade Católica Dom Bosco, é hoje um campo de estágio curricular obrigatório. Segundo Renan Júnior coordenador do curso, o estágio específico para os alunos de nono e décimo semestres proporciona aos mesmos o exercício de uma prática responsável nas intervenções e avaliações nos atendimentos.

Na casa sede do projeto são oferecidas regularmente atividades como arte terapia, reuniões, cursos, triagem social, atendimento psicológico e encaminhamento jurídico. Assim, visa proporcionar o restabelecimento da dignidade humana e novas oportunidades de geração de renda. A coordenadora do projeto Viviane Vaz afirma que, “os sobreviventes da exploração sexual sofrem uma amputação de perspectivas sociais comuns à maioria das pessoas”, já que a violência traz graves consequências emocionais, quadros depressivos, bloqueios de aprendizagem e desejo de morte. Um fenômeno grave é observado nos tratamentos, a tendência da violência sofrida quando criança ser transmitida por meio de atitudes desta quando adulta, aos seus filhos. Viviane acrescenta que “a terapia visa acolher, e mostrar aos assistidos que dentro dos mesmos existe o poder para se levantar e vencer as próprias tragédias. As principais mudanças notadas são o desenvolvimento de novas habilidades, metas e como alcançar seus sonhos pessoais, familiares e profissionais”.

Conforme a Professora e Psicóloga Dra. Mirian Exel, o projeto é “pioneiro, sendo a base na implantação de uma rede psicossocial em psicologia” com profissionais de múltiplas áreas, assim fixando o projeto como referência em ações de intervenção e proteção. O objetivo é fornecer apoio e tratamento para uma população vulnerável, e através de parcerias firmadas, ser eficaz no seu poder de sarar essas duras mazelas. O contato com o projeto deu-se através de uma acadêmica que procurou orientação, já atuando como voluntária. A professora ao conhecer o trabalho também se voluntariou.  Ela disse, “a minha atuação como voluntária evoluiu para viabilizarmos junto à IMG_7383coordenação a atividade extracurricular”, e hoje são sete acadêmicos, sendo que alguns pretendem continuar depois de formados como voluntários. É o caso de Anne Vanessa, que enquanto acadêmica apresentou o projeto à professora Mirian. Hoje a psicóloga segue como profissional voluntária e relata, “o trabalho traz esperança, nos ensina amar e ter zelo pela vida das pessoas; tenho ajudado famílias que estão sem nenhuma expectativa de vida, a ter uma. É gratificante para nós profissionais”.

Ainda segundo a professora, não há relato de projeto nesses moldes em funcionamento no Brasil, afirma que a experiência para o acadêmico proporciona “uma vivência que extrapola a formação clínica tradicional, numa realidade de rede psico social. O exercício do olhar clínico ajustado para essa realidade é um aprendizado, uma vez que não existem escritos a respeito da dinâmica de atendimentos”.

Carol Flores, acadêmica do décimo semestre de psicologia da UCDB, coloca que área da Psicologia Social está sendo aprimorada nos últimos anos, “acho importante como futura profissional focar meu trabalho em públicos que geralmente não são um alvo comum. Penso que todo ser humano deveria ter o privilégio de se reconhecer e ter trocas profundas com o meio que o cerca”.

O atendimento psicológico possibilita identificar e investigar os impactos da violência e do abuso sexual a curtos e longos prazos, bem como seus desdobramentos mais conhecidos. São eles: a ansiedade e a depressão, transtornos pós-traumáticos, atitudes regressivas, autopunição, vingança, tentativa de suicídio, dificuldade nos relacionamentos, prostituição e promiscuidade, além do uso de entorpecentes.

Tudo acontece numa uma rotina semanal de triagem e atendimentos. Foi recentemente desenvolvido um regimento interno em conjunto com a coordenação de estágio, a direção do projeto e profissionais voluntários; de maneira a dar suporte ás famílias assistidas dentro de suas peculiaridades.

O engajamento de voluntários é uma marca do projeto, Flávia Fernandes se dedica integralmente as atividades. Ela relata, “fiquei sabendo do projeto através da divulgação na igreja, e também de amigas voluntárIMG_7439ias após minha experiência em um projeto na cracolândia – São Paulo”. Primeiramente hesitou, “não queria ajudar a princípio, resisti um tempo, mas quando fui ajudar logo me apaixonei”. Para ela, “aprendemos que o ser humano machuca muito, mas tem muito mais querendo ajudar a levantar quem está caído. Pessoas capazes de doar seu tempo, disposição e também coisas materiais”. Acrescentou que aprendeu ver a importância da psicologia, e seu papel fundamental no tratamento das raízes dessas feridas nas vítimas.

Cerca de 30 voluntários dedicam seu tempo semanalmente na sede, seja transportando doações, fazendo triagem de roupas, preparando lanches, cuidando de crianças, com artesanato e culinária, costurando, etc. Além de profissionais liberais (advogados, médicos, dentistas, assistente social, etc) que doam seu serviço a disposição destas famílias.

“Quero aqui honrar a vida de cada intercessor, cada colaborador e abençoador do Projeto Nova, servos e servas de Deus que estão anônimos p os homens mas vistos pelos olhos de Deus.”  Evanir

Seja também um voluntário, uma simples atitude pode fazer diferença na vida dessas famílias.

Posted by admin in Notícias
Equipe de Psicologia

Equipe de Psicologia

Em parceria com a Universidade Católica Dom Bosco, e a partir deste ano nos tornamos um campo para que os estagiários de Psicologia possam desenvolver seu estágio curricular, temos agora 09 estagiários do 9º semestre de psicologia, supervisionado pela Dra. Miriam Exel. E para iniciar os atendimentos eles passaram por um treinamento onde puderam entender o perfil das famílias atendidas, questões a cerca das dificuldades emocionais, compulsões, recaídas e prevenção ao abuso infantil.

“O público em vulnerabilidade social é muito resiliente, embora cercado de situações de caos. O Projeto NOVA dá espaço e abertura para que vivenciem de modo novo suas histórias e fortaleçam aquilo que é bom, se desprendendo aos poucos dos traumas passados que eclodem no agora, mas dando espaço aos novos significados e sentidos que virão.” Carol Flores

As áreas de atendimento ficaram estabelecidas da seguinte forma:
– Triagem e psicodiagnóstico
– Atendimento Individual
– Orientação Profissional Individual
– Grupo Operativo de planejamento de vida
– ARTE TERAPIA em grupo
– Grupo terapêutico Infantil

“Tem sido um desafio, realizar psicoterapia em pacientes com tamanhas particularidades. Mas é enriquecedor e tem me levado a reflexão: o homem pode chegar até o mais profundo abismo, mas ainda encontra forças para se levantar. O importante é que o projeto se coloca como um propulsor, uma motivação para eles, talvez uma única porta de saída para a recuperação. ” – (Rivanei O. Moura)

 

Posted by admin in Notícias, 0 comments
Metodologia de Trabalho

Metodologia de Trabalho

Publico Atendido:

  1. Desempregados ou com renda até 1 (um) salário mínimo e que dependem do trabalho como profissionais do sexo;
  2. Analfabetos ou com escolaridade até 5º ano o Ensino Fundamental;
  3. Famílias que sofreram ou sofrem abuso ou exploração sexual;
  4. Atendimento aos filhos (as) de mulheres que trabalham na prostituição e que vivem de forma vulnerável;

Em alguns casos incluem:

  • Portadoras de doenças psiquiátricas (depressão, ansiedade, etc);
  • Portadoras de DST;
  • Usuárias de substância psicoativas,
  • Ideação ou tentativa de suicídio,
  • Dificuldades de concentração,
  • Dificuldades de relacionamento social e profissional,
  • Baixa auto-estima;
  • Agressividade;
  • Sentimento de culpa, medo, ira e vergonha;
  • Egressas do sistema prisional.

Procedimentos adotados pelos profissionais do projeto:

  1. Entrevista, apresentação dos critérios do projeto e realização de cadastro de adesão;
  2. Realização de triagem pelo Assistente Social, com visita domiciliar;
  3. Realização de triagem por Psicólogo;
  4. Encaminhamentos necessários: médicos, dentistas; advogados, clínica de recuperação, CRAS, Conselho Tutelar, Delegacia especializada de crimes contra a mulher, abrigos e outras instituições em parceria.
  5. Visitas domiciliares bimestrais pela Assistente Social;
  6. Realização de avaliação a cada 6 meses, por meio de mapa de assistência;
  7. Acompanhamento durante 1 ano às usuárias que deixarem a profissão e/ou em tratamento.
  8. Participação das atividades propostas, com a necessidade de 70% de participação;
  9. Participação em reuniões e grupos terapêuticos;
  10. Passar pela triagem psicológica e social;
  11. Estar disposto a cumprir com as orientações;
  12. Permanência no projeto por 2 anos, com a possiblidade de prorrogar por mais 6 meses, conforme a situação apresentada e de acordo com a presença referente aos itens anteriores,  necessitando parecer do Psicólogo e Assistente Social.

Deveres do Beneficiado:

PERFIL SOCIAL:

  • Sujeitas ao subemprego para sobrevivência;
  • Oriundas de famílias desestruturadas;
  • Baixa escolaridade;
  • Sem formação profissional,
  • Situação de pobreza;
  • Dificuldade em administrar suas finanças;
  • Fenômeno da multigeracionalidade, onde existe a tendência da violência sofrida quando criança ser transmitida, através de comportamentos desta quando adulta, aos seus filhos.
Posted by admin in Notícias, 0 comments
Eu me achava uma mulher feia, acabada, que só servia pra prostituição!

Eu me achava uma mulher feia, acabada, que só servia pra prostituição!

“Quando a gente tá no mundo lá fora você começa achar que não é ninguém, que você é só uma garota de programa e que você tem que fumar, rir, beber pra ser vista e durante o dia você se tranca pra sociedade não te ver, igual morcego. Foi difícil eu reconhecer que eu tinha um talento, capacidade de vencer, eu me achava uma mulher feia, acabada, que só servia pra prostituição. Daí eu conheci um projeto que trabalha com garota de programa e Deus mudou minha vida, comecei a perceber que eu era totalmente diferente de tudo aquilo que eu imaginava, eu tinha um nome. Sozinho ninguém consegue, tem que buscar apoio, ajuda, abraços. Eu morava numa fazenda, minha mãe morreu de câncer e quando eu tinha oito anos um dos meus irmãos mais velhos me abusou. Fugi de casa e fui parar num abrigo. Depois de um tempo fui pra prostituição, encontrei uma cafetina e lá me deram banho, roupa, comida, cuidaram de mim. As meninas e eu usávamos crack, bebida e quando acabava o efeito da droga você só via lágrima escorrendo. Tem menina lá que foi estuprada pelo pai, que fez vários abortos, que o pai matou a mãe. É cada história pior que a outra. Lá eu fiquei grávida e hoje tenho três filhos. Um foi sequestrado e hoje ele tem 21 anos. Todo dia eu sonho com ele, não sei se tá vivo, se mataram, onde ele tá. Eu tinha tudo pra ser ninguém na vida, mas eu lutei e confiei em Deus. Meu sonho é sempre ir mais além. Um dia eu quero falar pra todas essas prostitutas que elas são alguém sim, que são uma jóia rara. Mulher de programa precisa de ajuda, mas o que mais a gente precisa é de amor e carinho porque pedrada tem de monte aí fora. Hoje eu sou dona do meu próprio negócio, tenho onde morar. Eu quero desejar boa sorte pra todo mundo. Nunca desista do seu sonho, você não paga nada pra sonhar.”

 

Testemunho captado pelo Rafael Carrilho através do CG Invisível em 2014

Posted by admin in Notícias, Testemunhos, 0 comments
VIDA NOVA

VIDA NOVA

Vida Nova. É isso que Jesus Cristo nos proporcionou com sua morte e ressurreição. E essa novidade de vida não é um privilégio para algumas pessoas. Ele pagou o preço por todos nós, todos! Mas até hoje, por ainda não ter experimentado deste amor que renova, muita gente está vivendo em meio ao falso e efêmero sentimento de prazer proporcionado pelo mundo. As mulheres envolvidas no comércio sexual muitas vezes fazem parte deste grupo que sonha conhecer amor de fato. Enxergando essas mulheres com os olhos de Jesus e com esperança de realizar este sonho de viver um amor verdadeiro, que se renova e dá nova vida, nasceu o Projeto NOVA. Famílias de Campo Grande que desejam uma vida diferente, são atendidas pelo projeto, que promove qualidade de vida através de ações sócio-educativas. Além de levar o amor de Cristo a essas pessoas, o NOVA tem como objetivo ampliar as possibilidades de vida baseados nos princípios ético-cristãos.

Assim como qualquer outro projeto que visa ajudar as pessoas e oferecer oportunidade de autonomia na vida de forma saudável, o NOVA enfrenta muitos desafios. A existência do projeto, por exemplo, só é garantida graças ao envolvimento das pessoas. Cada centavo investido no NOVA é de grande valia na recuperação de uma vida e no renovo de sonhos. O apoio em oração também é fundamental!

As mulheres atendidas pelo projeto que desejam ser resgatadas da vida de exploração sexual, são ensinadas, apoiadas e estimuladas para que no futuro cada uma delas possa ter autonomia financeira. Para tanto, é necessário tratamento Médico e Odontológico, além de atendimento Psicológico e reabilitação da dependência de substâncias psicoativas. Enquanto são tratadas fisicamente, recebem ainda melhores condições de vida com móveis, roupas, alimentação e oportunidade de fazer cursos de capacitação profissional e recolocação no mercado de trabalho. O NOVA oferece também um grupo social em amor, realizando atividades mensais com palestras motivacionais e terapias em grupo que estimulam a mudança de pensamentos e atitudes, com objetivo de criar o desejo de mudança do estado social dessas mulheres, despertando nelas a vontade de irem em busca dos seus sonhos.

Mas o NOVA não se restringe apenas no cuidado com as mulheres em situação de risco. A família toda entra no atendimento. Os filhos, por exemplo, são cuidados com acompanhamento psicológico, atividades sócio-educativas e doação de leite, fraldas, alimentos nutritivos, material escolar. Todas as famílias são frequentemente visitadas por membros do Projeto para um cuidado e atenção particular.

Entre tantos desafios, as maiores dificuldades estão no transporte e no atendimento. “Estamos em reforma da nossa Casa Apoio, para o atendimento in loco, e por um Carro Utilitário para transporte de doações e visitas semanais”, destaca Viviane Vaz, esta Casa Apoio será mobiliada e mantida pelo Projeto, um centro de convivencia e cidadania.

Muitos são os sonhos do Projeto NOVA. Muita coisa ainda está no planejamento e nas orações. A Casa Apoio e o carro utilitário são os atuais desafios. Se você puder ajudar a realizar estes sonhos, contribuindo assim com o sonho de muitas outras pessoas, entre em contato com o Projeto NOVA pelo (67) 3041-4435.

Por Rafaela Gizzi

Posted by admin in Notícias, 1 comment
Depoimentos para Conferência Missionária

Depoimentos para Conferência Missionária

CONFERÊNCIA MISSIONÁRIA

 

eu não tenho papai… meu pai só é um … minha história é assim… ele só rouba… eu queria que ele vivesse até o resto da vida lá, porque é isso que ele merecia ele só rouba… eu não sei se ele é meu pai.. eu não roubo, eu não mato… meu pior dia é dia dos pais, porque eu não tenho um pai.”
(V. 8 anos)

Quando minha mãe ia pra rua se prostituir pra levar o alimento pra casa.. ai desde ai que eu comecei com esse negócio de vender droga, pra tirar ela dessa vida né. Eu queria tirar ela dessa vida mas não tava vendo onde que eu tava entrando
(L. 17 anos)

Com 9 anos de idade eu tive a primeira relação sexual com o irmão da minha mãe… depois eu fui entender  que eu já era garota de programa desde os 9 anos… a única coisa que consegui da prostituição foi 3 filhos sem pai, HIV e mais nada…
(E. 37 anos)

Esses foram alguns dos testemunhos que impactaram quem esteve presente na 16ª Conferência Missionária da Primeira Igreja Batista, com o tema “Em um Brasil em trevas Seja LUZ” . Na oportunidade o Projeto Nova pôde apresentar seus desafios e testemunhos. Muitos ficaram impactados e para a glória de Deus se voluntariaram para servir a Deus no Projeto.

Posted by admin in Notícias, 1 comment